Page 5197 - Revista Telebrasil

banne Tu rouco, da UFRGS. ouvindo a exposição da norte-americana Aspecto da assistência ouvindo, atentamente. as palestras sobre pa­

Faye Allen. da Digital. dronização.

bem. difinir opções e especificações de Ela distinguiu as redes homogêneas — cendo ao padrão ISA, com os necessários

implementação para que se complete o que contêm a mesma arquitetura pro­ gateways para ligação de arquiteturas

esforço de padronização”, disse ele, in­ prietária e que possui (supõe-se) uma proprietárias, a este núcleo central.

formando ainda que “falta andar muito interoperabilidade intrínseca — das re­ Liane Tarouco analisou a rede Arpa­

caminho, na prática, para se atingir um des heterogêneas, que funcionam gra­ net, do Departamento de Defesa norte-

gerenciamento eficaz do processamento ças ao uso de uma arquitetura-padráo americano, que data de 1946, e explicou,

distribuído de aplicações”. que pode ser obtida por emulação e numa avalanche de siglas, em inglês,

No caso de redes de teleinformática, meios similares Ela citou o caso da Ge­ que a Arpanet deve migrar para os pro­

acha Salles Campos F. que a tendência neral Motors cuja direção técnica defi­ tocolos ISA, mas que até lá empregará

se dirige agora para que o usuário possa niu um perfil ISA que mais lhe interes­ gateway dos File Transfer Protocol

ter acesso, diretamente, a funções provi­ sava e empregou, a seguir, uma série de (FTP) e Simple Mml Protocol (SPH),

das pela própria rede. Sobre arquite­ portas e ue gateways para interligar para acessar os File Transfer Access

turas proprietárias, ele foi taxativo: “a toda uma miscelânia de equipamentos e MethodiFTAM) e X.400 (Correio Ele­

maior parte dos fornecedores reivindi­ serviços diversificados (departamen­ trônico), da rede ISA.

cam para seus produtos de informática tais, de unidades fabris, de escritórios No caso da arquitetura proprietária

todas as funções do modelo ISA (Interco- central e subsidiários) daí nascendo o SNA (System NetWork Architecture),

nexàode Sistemas Abertos)”, o que pode MAP (Miinufacturing Automntion /Yo- da IBM, mostrou a palestrante que ape­

até ser verdadeiro, mas estas funções, se tocol), sar dele apresentar sete níveis, estes

obtidas de fornecedores diferentes, não — Uma rede contém componentes fí­ não correspondem aos sete níveis da ar­

são compatíveis entre si. a não ser recor­ sicos (computadores, periféricos, telefo­ quitetura ISA. Então é necessário recor­

rendo a mecanismos de emulação (um nes, fac-símiles), lógicos (arquivos, rer ao OSI/CS iOpeti System Intercon-

sistema imita o outro, para a visão do transações, endereços) e para comunica­ nection/Communicatwn Subsystcm)

usuário) ou de gateways que são portas ção (protocolos, enlaces, concentra­ que permite a um sistomu IBM se comu­

de comunicação que fazem as “tradu­ dores) que são objetos a serem gerencia­ nicar com qualquer outro sistema,

ções” necessárias de um sistema para dos explicou, didaticamente*, Liane desde que este possua protocolos compa­

outro. Tarouco. A seguir, ela falou de rodes e tíveis com a ISA. Ela deu, a seguir, uma

Ao anunciar seu pronunciamento, de arquiteturas existentes detendo-se lista dos protocolos ISA que são suporta­

Liane Tarouco, da UFRS, observou que na utilização degatewaypara interliga­ dos pelo OSI/CS. Mostrou o suporte dado

uma rede é vista pelo usuário como um ção do mundo ISA, com o das aruuite- no protocolo X.400 (Correio Eletrônico)

meio transparente que lhe dá intero­ turas proprietárias Arpanet, IBM, e que permite interligação com o Profs

perabilidade, mas que para o técnico ela DEC, e de outros fabricantes. Numa vi­ (o sistema de automação de escritório,

é, em realidade, um conjunto compli­ são rápida, mostrou Liane Tarouco que proprietário, da IBM). Deu a sequência

cado de sistemas e serviços diversifica­ a rede do futuro será. provavelmente, em que se processa uma ligação SNA-

dos, que precisam operar em conjunto. constituída de um núcleo central obede­ ISA e ISA-SNA. Ao final, mostrou uma

interligação da arquitetura da Digital

(Decnet) com a SNA da IBM empre­

gando um gateway correspondente.

— Hoje em dia, surgem a cada mo­

mento novos gateway para a interliga­

ção de sistemas existentes. Ao TOP (Of­
Ambiente Cerne do Ambiente

Base de Programa do fice Protocol), da Boeing, corresponde

Dados Aplicativo Usuário um gateway para o Netbios (a nível de

sessáo) dos Computadores Pessoais

(IBM PCs). Também existe gateway en­

Interface
tre o TCP/IP (Transmission Control

Protocol/ Internet Protocol) da Arpanet

e o Netbios (NetWork Basic Imput/out-

put System). Entre o USA-Gosip (Group

for Open Systen Interconection Protocol

e o UK-Gosip, inglês. Entre o MAP ori­

ginal e o Mimap (micromap) que con­

Ambiente tém, parcialmente, a pilha de níveis

da ISA. Tudo isto é muito bom, mas como

Máquina gerenciar o conjunto destes gateway? —

pergunta Liane Tarouco, para em segui­

da observar que daí ser fundamental “a

adoçáo de padrões, gerais e internacio­

Os novos aplicativos para computador terão portabilidade se adaptando via interfaces padronizadas,

a qualquer ambiente de máquina, usuário ou de base de dados. nais, tais como o modelo ISA". (JCF) »

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Telebrosil, Mai7JunJ89