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nalmente, _ serviços internacionais de
PETRCLINA E SEU SERYICO TELEFÔNICO
Há cerca de doie anos foi
constituída em Petrolina, no Ejtado de
Pernambuco, a Companhia Telefônica de
São Francisco, para o fim especial de
operar o serviço telefônico local e o
sepviço de intercomunicações entre a-
quele município e a cidade de Juazei-
ro4 no mesmo Estado. 0 capital da em­
presa foi rapidamente integralixado pi
lo povo das duas localidades, tendo si
do vendidos todos os 400 telefones pr*
vistos para o Início do serviço, que e
autofinanciado.
Não foi possfvel, entretan­
to, instalarão, como fora previsto,um
centro automático, dada a impossibili­
dade de importação do respectivo equi­
pamento, razão pela qual teve a empre­
sa que se valer de telefones de bate­
ria central.
Agora, tendo em vista o su-
cessoA do empreendimento inicial e a
existência de^numerosos candidatos
novas instalações, aquela Concessioná­
ria está vivamente empenhada em rçali-
zar a instalação do centro automático
previsto inicialmjnte. com a conaequejj
te ampliação da rede local. A Standard
Elecprica S.A., firma que^venceu a co*
corregcia para a instalação do serviço
telefônico de Petrolina, está vivamen­
te interessada em propiciar a automati
zação do mesmo, atendendo, assim, aos
rejlamos da cidade e ao desejo da em­
presa concessionária £"Jornal do Comej;
cio"^ de Recife, edição de 22 de deze*
bro ultimo).
A UTILIZACXO DE SATÃLITSS MO
SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES
0 Presidente Eisenhower de­
terminou que a Administração Nacional
de Aeronáutica e Espaço (ANAE) colabo
re com as empresas particulares, vlaail
do a criar sistemas de satélites arti­
ficiais que permitam comunicações por
telefone e televisão em âmbito intern*
cional* De acordo com as determinações
do Governo Americano, aquele órgão do
Estado deverá intensificar programas
capazes de demonstrar a possibilidade
de estabelecer estações de retransmis­
são por meio de satélites artificiais
e de estimular a indústria particular
a destijjar fundos para o estabelecimeft
to de redes de comunicações com base
em satélites e a fornecer foguetes e
plataformas de lançamento para os satjj
lites particulares a preço de custo.
Duas grandes empresas — a
"American Telephone and Telegraph" e a
"Hugher Aircrait" — ja anunciaram seu
propósito de colocar em órbita satéli­
tes experimentais para telecomunica­
ções, enquanto outras revelaram que
irão tentar, mais tarde,fazer o mesmo.
Na rgsolução
assinala o Governo norte-americano que
o seu paíe vem estabelecendo tradicio­
comunicação por meio de empresas part^
çulares.
A notícia foi divulgada no
dia 31 de dezembro findo pelo vespert^,
no carioca "0 Globo".
CQMUNICACOES TELEGRAFICAS
INTERROMPIDAS NA BAHIA
Desde Março do ano passado
estão interrompidas as comunicações tj
legráficas com a cidade de Amargos, no
Estado da Bafcia. A suspensão do sepr^
ço deveu-se a destruição de 10 quilomj
tros de linha, provocada pela tempeat*
de que se abateu na região, naquela
ocasião.
Segundo informações presta­
das pelo Chefe da Agencia do Departa­
mento de Correios e Telégrafos daquela
localidade ao "Jornal da Bahia" e pu­
blicadas na edição de 13 de novembro
{lo mesmo jornal, o fato foi comunicado
aJJiretoria ^Regional daquela reparti­
ção, logo após o acidente ocorrido. Sj
gundo a alta administração do D.C.7.
informa, não há verba parada execução
dos trgbalhos de recuperação da rede
em apreço.
PRIORIDADE PARA A INSTALAÇXO DE
TELEFONES NA GUANABARA
0 atual Goverqador do Egtado
da Guanabara^determinou aC.T.B. fossem
canceladas tôdas as ordens de prlorid*
de expedidas pelas anteriores adminis­
trações, que somam a varias dezenas de
milhares.
Ao contrário do que foi not^
ciado pela imprensa carioca, até o
último dia do ano o Governador Carlos
Lacerda havia concedido uma única or­
dem de prioridade justificada para a
instalação de telefone no novo Estado.
AINDA SOBRE 0 SERVIÇO TELEFCn ICO
DA GUANABARA
A respeito do serviço teleffi
nico,do Estado da Guanabara, oblato,
nos últimos dias, da maior explora­
ção — transformado que foi o proble­
ma em questão nitidamente política —
— publicou o "Jornal do Comercio"em
sua edição de 21 de dezembro, o seguiu
te editorial qúe retrata, fielmente, a
situação e )?eo demonstra assegura posl
ão da empresa concessionária em face
o mesmo:-
"OS TELEFONES — Entrou em nova
fase a "injer—
vençao" na Companhia Telefônica
Brasileira. A comissão design*
da pelo Governador para estudar
o assunto ira, por certg, corr£
borar tudo o que a empresa te^
em sucessivos pronunciamentos pn
presidencial, biicos alegado como explica­
ção para a crise dos telefones
nesta cidade.