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CETEL VAI MELHORAR EM 1970 MAS SOLUÇÃO FINAL
DEMORARA

O Globo — Rio — 28-1-70
A CETEL havia program ado para o d' — A respeito, posso dar dois exemplos:
15 de dezembro passado a inauguração da o plano de expansão urbana das ãrea,s de
segunda fase de seu plano de expansão, Jacarepaguá e da B arra da Tijuca, em que
após sucessivos adiam entos, mas até hoj? dependeremos do apoio estadual, e a cons­
os 13.200 novos usuários da em presa con­ trução do Aeroporto Internacional do G a.
tinuam sem poder beneficiar-se dos tele, leão, onde atu ará o investim ento federai.
fones que com praram . São os prim eiros e £ claro que em ambos os casos, a CETEL
principais interessados em saber do presi­ não poderia estar presente com a exclusi­
dente d a CETEL como se encontra o plano vidade de seus próprios recursos.
de expansão e o que vem atrasando a exe­
cução d© sua segunda fase. UNIFICAÇÃO
— Deveriamos ter inaugurado a segunda
fase no dia 28 de agosto e não a 15 de A entrevista do presidente da CETEL
dezembro, que acabou figurando como mais passa a ser situada em térm os de futuro
um a d ata n a sequência de adiam entos. e das previsões sôbre o que poderá ocorrer
A causa do nôvo retardam ento deve-se com a área atendida peia CTB, já bem m e­
nor que a faixa atingida pela CETEL, an ­
aio atraso n a entrega dos equipam entos —
totalm ente pagos e n a execução dos testes, tes mesmo de concluído seu plano de ex­
pansão.
a cargo do fabricante. M arcarem os nova
d ata por êsses dias e a inauguração se
dará em fevereiro, o que perm itirá ter tóda — Estam os convencidos de que haverá
a segunda fase d a expansão em pleno fu n . um m om ento em que as em prêsas de tele­
cionamenfjo a p artir de abril. fonia da G uanabara deverão s°frer um pro­
cesso de fusão. Quando isso ocorrer, não se
Q uanto à terceira etap a estam os em apresentará nenhum Inconveniente d© ordem
fase de conclusão de projetos, porque ire­ técnica, porque as soluções que tem os dado
mos executá-la através de em préstim os que à CETEL são as m esm as que a CTB daria
contam os obter no BNDE. Será o primeiro se a ela coubesse expandir sua rêde, em
em préstim o que a CETEL conseguirá de um direção à nossa área. Além disso, nossos
organism o federal e nos perm itirá a exe­ planos de expansão são program ados e exe­
cução de um projeto bastante amplo no que cutados em íntim a colaborarão com a CTB.
diz respeito ao entroncam ento geral com a Acredito que o m om ento da fusão ocorra
CTB, apesar do núm ero de term inais aim quando as duas empresas realizarem na
ser restrito, apenas 14.300. Concluída essa íntegra, seus planos de expansão, atingindo
etap a do plano de expansão, im ediatam ente um estágio de prestação de serviços com­
a CETEL poderá atingir os 70 mil term i­ patíveis com o interêsse núbPcn, as conve­
nais. niências dos govêmes federal e estadual, r
O Sr. José Antônio A lencastro e Silva de acôrdo com os mais legítimos interésses
define a próxim a etapa do plano de expan­ das companhias.
são da em prêsa cpmo um estágio de infra-
estrutura, reportando-se, então à política O Sr. José Antônio Alencastro e Silva
econômica posta em prática pela compa­ havia, definido os planos e propósitos da
nhia: “A CETEL, em 70, já estará ingres­ CETEL, a curto e longo prazos. Faltava
sando num regime econômico sadio, pois localizar d centro dos problemas, a origem
das dificuldades que tem atrasado o desen.
além de poder cobrir suas despesas de
volvimento da companhia.
custeio poderá tam bém atender às de de­
preciação e, talvez, a fé mesmo obter algum — De fato, a situação é dram át ea. Re­
recurso para reinvestimento. pito que esta será um a era de esperança,
Em outras palavras, a p artir dêste ano m as não tra rá a solução definitiva. O r
a CETEL adquire condicões de real auto­ blem a tem suas raízes na situação econó­
nom ia financeira, sem depender do apnm m ico-financeira das emprêsas exploradoras
do Govêmo E stadual p ara fins de investi­ de serviços urbanos, qne reaim ente náo é
m entos nprm ais, em bora h a ja certos tipos boa. Enquanto os serviços b rte-trb m o s con­
de investim entos em que ainda dependamos tam com recursos suficfcstes. as compa­
tan to do Govêrno E stadual quanto do Fe­ nhias locais náo obtém te a iç a rr i p io para
deral". o desenvolvimento de seus i C D r i .