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como se organizará o usuário local. Preferirá
ele em pregar um PABX com comutação de
circuitos ou uma rede local com comutação de
pacotes? De acordo com G. Pujoile da Univer­
sidade Pierre et Marie Curie (Fr.) ambos sis­
tem as sào com plem entares. Ficaria reser­
vado ao PABX, além da telefonia digital, ser­
viços tais como videotex, teletex e comuni­
cações de microcomputadores e para a rede
local a conexão de m inis, main-frames, me­
mórias de m assa, base de dados. No entanto,
para um futuro m ais distante, segundo Pu­
jo ile, a ten d ên cia será para conexão, via
PA BX , de com putadores de grande porte.
Não é à toa que a IBM, um dos maiores fabri­
cantes de computadores do mundo, adquiriu
o controle da Rolm (terceiro fabricante nor­
te-am ericano de PABX) e possui 17% da MCI
(provedora de serviços de telecomunicações a
longa distância), além de interesses na área
de satélites.
Para que servem
As redes locais oferecem taxas de transfe­
rência de informação da ordem de Megabit/s,
até 10km, ao passoqueobarram ento E/S(en-
trad a/saíd a) de um com putador pode ir a
velocidades m uito m aiores, quando dialoga
d ireta m en te com seu s periféricos de alta
velocidade. Para que serve, então, uma rede
local?
Em primeiro lugar, compartilha recursos
dos dispositivos a ela ligados, que podem ser
micros ou servidores. Este últim o é um con­
junto de hardware e software (pode ser um
PC) dedicada a prover determ inada função
para os dem ais elem entos da rede. Assim ,
existem servidores de arquivos (que otim i­
zam o tempo de acesso à informação armaze­
nada em discos), os servidores de impressão,
os portais de comunicação (destinados a dar
acesso a computadores de grande porte, a ou­
tra rede local ou distante).
Em segundo lugar, ela perm ite im plantar
sistem as distribuídos, em que certos disposi­
tivos passam a se conectar, física e logica­
mente, para a execução cooperativa de apli­
cações. Tais aplicações, no entanto, segundo
os especialistas, ainda são de difícil im ple­
m entação, visto necessitarem de sistem as
operacionais e de gerenciadores de base de
dados distribuídos, vale dizer software, de
grande complexidade.
MÉTODO DE
ACESSO A REDE
•• Pacote fixo
(rede em anel)
__________________________coloca sua mensagem e acende o bit cheio.________________________
-Token Ring
(rede em anel)
_______________________ a permissão. IEEE 8025 (par trançado)______________________________
•• Contenção Aloha
(rede em barra)
________________________ goritmo aleatório de tempo._______________________________________
•• CSMA
(rede em barra)
Detecção de
Portadora-DP
- CSMACD
(rede em barra)
com detecção
de colisão DC
•• Token bus
(rede em barra)
_________________________a mensagem e devolve a permissão. IEEE 802.4 (banda larga)_______
Modelo de uma rede local (segundo J.F Araújo /
IBPI).
Outra importante área de apl icaçáo da re­
de local é a implementação do Correio Eletró­
nico, baseado em caixas postais. Aplicação
afim é o da automação de escritório, em que
se m anipulam textos (cartas, relatórios)
gerenciam -se com unicações (telex, cham a­
das telefônicas, teleconferência) e oferecem-
se serviços (agenda eletrônica, hora certa,
máquina de calcular, acesso a base de dados,
processamento de voz). Finalm ente, na área
industrial, a rede local permite o controle au­
tomático de processos, a fabricação flexível
(por exemplo, cada carro poderá ser montado
de acordo com uma especificação particular),
além da dissem inação de informações adm i­
nistrativas.
Arquiteturas
As redes locais não são todas iguais. Elas
podem diferir, de saída, quanto à sua topolo­
gia, apresentando-se em estrela, anel ou em
barra (do tipo de banda básica ou de faixa
larga tipo CATV). A rede em "estrela” como
seu nome indica é particularm ente adaptada
quando se tem um ponto de interesse central
(tal como um servidor de arquivo) e micros
que querem falar entre si. Mas é preciso ter
cuidado, o nó central passa a ser o ponto vul­
nerável da rede.
TABELA I
COMO FUNCIONA
Pacotes de tamanho fixo circulam no anel com bits indicadores de
cheio ou vazio Quem quer transmitir, aguarda um pacote vazio, nele
Uma configuração de bits ou permissão circula no anel Quem quer
transmitir colhe a permissão (token), transmite a mensagem e devolve
Iniciado na Universidade de Hawai, em 70 se destinava a estabelecer a
comunicação de dados, via rádio Envia-se mensagem e ouve-se se
ocorre colisão. Se esta ocorrer há retransmissão baseada num al-
Mesmo princípio que o Aloha e significa carrier sensing m ultiple ac-
cess. Quem quer transmitir verifica se o canal está livre. Mas pode ocor-
rer colisão com outra mensagem, dependendo do tempo de retardo da
rede. Há, então, retransmissão.
CD quer dizer colision detection. Quem transmite ouve, simultanea­
mente, o canal e aborta imediatamente sua mensagem em caso de coli­
são. No conjunto ganha-se tempo. Acesso probabilístico significa que
não se pode garantir que uma estação tenha acesso á rede decorrido
um tempo t. IEEE 802.3 (coaxial)._____________
Uma permissão ( Token) transita na barra, de estação em estação, for-
mando um anel analógico. Quem quer transmitir pega o Token, manda
Na rede em anel, os dispositivos ou esta ­
ção são ligados ao anel através de nós, im ple­
mentados com circuitos eletrônicos. A. m en­
sagem parte de uma estação, percorre os nós
do anel e volta à estação de origem . Cada e s­
tação exam ina a informação que passa pelo
anel e copia a que lhe interessa. A ssim , o pro­
blem a do direcionam ento das m en sagen s,
como se vê, é elim in a d o , m as o fu n cio n a ­
mento da rede é dependente da fiabilidade de
cada nó. Além disso, o anel só pode veicular,
de cada vez, uma quantidade lim itada de bits
que é função do tempo de propagação de um a
informação ao longo do anel.
Tratando-se de sim plicidade, a rede em
barra é a topologia indicada. Os dispositivos
são ligados diretam ente ao barram ento atra­
vés de nós p assivos. A p en as um a estação
tra n sm ite de cada vez e as d em a is m on i­
toram e retiram as m ensagens que lhe são
destinadas. Na rede de banda larga, a faixa
passante é m ultiplexada sucitando canais de
freq u ên cia d ife r e n te s, que são a cessa d o s
através de um modem especial para radiofre-
qüência.
Em qualquer rede local, tendo em vista
que vários d isp ositivos estão ligados a um
meio comum, é necessário controlar o acesso
à rede para evitar colisões das m en sagen s
(vide tabela I). Os m étodos anticolisáo m ais
usados são o Token Ring para a rede de anel e
o CSMA/CD para a rede em barra. Como su ­
porte físico de transm issão para redes locais
consideram -se o par m etálico trançado (ta­
xas até 1 M bit/s x km), o par m etálico b lin ­
dado, o cabo coaxial (1U M bit/s x km) e a fi­
bra óptica (800 M bit/s x km).
Outro ponto im portante para o funciona­
mento da rede é a interface do usuário (vide
modelo de uma rede local). A m aioria dos m i­
cros tem uma interface série padrão EIA RS-
232C (CCITT V.28) e uma interface paralela
ligada ao barram ento do micro que torna a
transferência de inform ações m ais rápida
(da ordem de M egabit/s) m as que requer um
projeto especial, a cada caso, por não ser to­
talm ente padronizada.
Redes comerciais
A avó das redes locais cham a-se E ther­
net, um esforço conjunto das Xerox, Intel e
D igital, no início da década de 80, e d esti­
nada a im plem entação da autom ação de e s­
critório. É uma rede em barra, em pregando
cabo coaxial, apresentando taxas de tran s­
ferência a 100 Mb/s e m ecanism o de acesso
CSMA/CD. Podem ser conectados até 1.024
dispositivos por lance de cabo, cada um com
comprimento 500m , sem repetidor. A rede é
OBSERVAÇÕES estru tu rad a em torno de um a conexão ao
cabo (tap); de um transceptor (que põe e re­
Pacote fixo; de baixo apro­
veitamento tira bits e detecta colisões); e de um a inter­
face (que d etecta p acotes tru n cad os e re­
Estação que sai do ar pode tra n sm ite quadros quando n ecessário). O
perder o Token Quemreini- campo de endereçam ento de 48 bits perm ite
cia o processo7___________ a té 248 en d ere ço s d is tin to s e ca b em no
Pouco eficiente, quando campo de dados de 48 a 1500 bytes (octetos).
cresce o n° de estações. As especificações do Ethernet estão disponí­
veis para quem deseja fabricar equipam en­
tos com patíveis e desenvolvem -se chips espe­
Atinge eficiência de 83%. ciais para im plantar sua eletrônica.
Acesso é probabilístico
A IBM oferece diversas redes locais, des­
tacando-se a PC N etw ork e a Token R ing
N etw ork, esta m ais recente. A PC N etw ork,
Atinge eficiência de 90% para instalações m enores, baseia-se no hard­
Acesso é probabilístico.
ware da Sytec e software da Microsoft (N et­
Work P rogram ) e tem as seg u in tes carac­
terísticas; coaxial a 2 M bit/s, acesso DPC,
E deterministico com um m áxim o de 72 estações. Emprega as
freqüências de TV de 21,9 e 50,75 MHz, com
faixa passante de 6 MHz. Ela é montada em