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RADIONAL TEM NÔVO DIRETOR-GERAL
“Jornal do Brasil”, Rio, 7-5-65
O Sr. Jorge A. Lemgruber Emerick Seu substituto, Jorge A. Lemgruber,
é o iiôvo diretor-geral da Radional cidadão brasileiro, iniciou sua carrei
em substituição ao Sr. Paul A. G irar d, ra na empresa em 1942, como opera
que há mais de 29 anos está ligado à dor técnico. Durante muitos anos es
JTT. Antes de tornar-se diretor-geral
teve intimamente ligado aos progra
da Radional no Brasil, em 1957, ser
mas de expansão da Radional, e mais
viu por mais de 17 anos à Rádio Cor
recentemente ao Project-Relay (Esta
poration, em Pôrto Rico, onde fixará
ção Experimental de Satélites), na
residência agora, continuando como
consultor técnico da I T T . Uma de suas qualidade de coordenador de opera
maiores contribuições para o desenvol ções, em conjunto da IT T , NASA, DCT
vimento da Radional no Brasil fo i a e Radional. E’ diretor Executivo da Te-
instalação do serviço de Telex. lebrasil e Presidente da Telecom.
TELEFÔNICA SUGERE ARTIGO AO JB PARA DIZER QUE SEU
PREJUÍZO FOI DE 11 BILHÕES
“ Jornal cio Brasil”. Rio. 9-6-65
A Companhia Telefónica Brasileira, mínimo era de CrS 240 montava a
através cio seu Diretor-Presidente Sr. CrS 40, — ou seja 1/6 do mesmo; hoje,
Antonio Gallotti, sugere, em carta ao essa tarifa (CrS 1.759) representa 1/30
“Jornal do Brasil”, um editorial com do salario minimo. Os telefones con
o titulo de Prejuízo Forçado, para tinuam presos a um regime que os con
substituir a matéria que tratou do dé dena a deterioração. O ritmo extorsi
ficit de telefones no Rio i Silêncio For vo no caso é inverso.
çado): segundo o balanço de 1964 hou — Contudo — prossegue — não cessa
ve um prejuízo de mais de CrS 11 bi a Companhia de trabalhar e, se o ser
lhões. viço não é bom, cumpre reconhecer que
— Li Silêncio Forcado e gostaria de existe, cu melhor, que subsiste-o que
poder, com o mesmo brilho, produzir, so tem sido possível à custa des maiores
também, para a sexta página do JB, sacrifícios para a concessionária, a
onde seus leitores vão buscar orienta qual cabe suportar os prejuízos cres
ção, um editorial esclarecedor, e isso centes e os ataques mordazes.
sem recorrer a sofismas ou ferir a —Mas JB tem razão: o problema
verdade — diz o Sr. Antônio Gallotti existe com dimensões enormes e exige
em sua carta. providências imediatas. A Companhia
está prenta a cooperar do modo mais
O PREJUÍZO
completo para o êxito de tais providên
— A CTB — declara — que opera cias, e desde já fica à sua disposição
cerca de 80% dos telefones existentes para prestar-lhe os mais amplos es
no Pais, fechou o balanço, em 1964, com clarecimentos sòbre o problema que a
um prejuízo de mais de CrS 11 bilhões. todos angustia. Só não pode criar con
Suas tarifas — salvo algumas áreas dições de trabalho e expansão que dela
restritas e de pouca expressão — há nao dependem” .
vanos anos só têm sido revistas para — Se não tivesse com a mesma in
atender a despesas resultantes de ma tensidade e no mesmo grau, a fé ina-
jorações salariais coletivas, ou a novos balavel que êsse jornal têm nos altos
encargos criados pelos próprios Podêres destinos do nosso País, cansada deveria
Concedentes. Para dar-se um índice estar, antes do talentoso editorialista,
do aviltamento tarifário, provocado a concessionária de serviços telefôni
pela inflação, e que leva à estagnação cos, — depois de anos de luta infatigá
dos serviços e aos prejuízos apontados, vel — para continuar a prestar, apesar
basta referir que a tarifa na Guana de tudo, os serviços de que ainda se or
bara para a assinatura mensal de um gulha, contra tanta incompreensão e
telefone de residência quando o salário injustiça — finaliza o Sr. Gallotti.