Page 6000 - Revista Telebrasil

Proteico
P ra tic a m e n te , com pletando
dez anos de a tiv id a d e s, a Pro­
teico, de capital 1009c nacional,
está in v e stin d o a cada dia no
aperfeiçoam ento dos m ódulos de
p ro te ç à o , ta l com o com prova
seus m ais novos produtos e pla­
n o s f u t u r o s d e p e s q u i s a s
joint-venture com em presas in ­
ternacionais. A lém do mais, está
contribuindo ju n to a fabricantes
nacionais interessados, com pes­
q u isa s de d esen v o lvim e n to do
policarbonato, para que este in-
sum o im portado necessário na
fabricação dos módulos, seja pro­
duzido em escala, no Brasil.
A P ro te ic o I n d ú s tria e C om ércio
Ltda. (não confundir com Proteico
E letrônica In d ú stria e Comércio Ltda ,
do m esm o grupo, m as dissociada juridi­
cam ente) fabrica equipam entos de pro­
teção de centrais telefónicas, m ais pre­
cisam ente equipam entos para o d istri­
buidor geral da central telefônica.
O que isto significa? N a central tele­
fónica, os cabos que chegam dos assi­
n a n te s váo se acum ulando na rua. Ao
e n tra re m na cen tral o prim eiro lugar
onde são conectados é no denom inado
distribuidor geral. N este dispositivo vai
um bloco de term inais, ou m elhor, cen­
te n a s de m ilh are s de blocos, cada um
com cem pares. N estes blocos é que se
a d m in istra a proteçào e lé tric a das li­
n h as telefónicas. Como é feita? Com mó­
dulos de proteçào, naturalm ente.
S egundo W a lte r M edeiros, d ireto r
su p erin ten d en te da Proteico, se cair um
ra io n a re d e te le fó n ic a , a te n d ê n c ia
deste raio seria p e n e tra r n a central e
d estru ir tudo 'M as nosso equipam ento
im pede que isto ocorra porque a tensão
causada pela descarga elétrica, ao che­
g ar no nosso módulo de proteçào, é des­
viada autom aticam ente para terra."
B asicam ente, existem trê s grandes
lin h a s que exigem proteçào, explica o
executivo: a de assin an tes, a de tra n s­
m issão de dados e as novas linhas que
vão in terlig ar com putadores.
D e z a n o s d e p r o t e ç ã o
Naja de Paula Rodrigues
Novos P rodutos g erais p ara as centrais CPA visto que
estes equipam entos de comutação dimi­
A Proteico está lançando dois novos nuíram e dessa m aneira os prédios das
produtos que atendem às dem andas do c e n tra is telefô n icas náo precisam ser
m e rc a d o re la c io n a d a s às c e n tr a is m ais gigantescos. A pesar da área de di -
CPA’s: o prim eiro é o módulo de prote- tribuiçáo geral que m antém os prédic*
çáo especialm ente construído para estas ainda gigantes, o DG, em si, necessitava
centrais, e o segundo é a proteçào feita ser com pactado. Com tal objetivo criou-
por tubos a gás, tam bém para centrais se o BLU-100, que dim inui pela metade
CPA e para linhas de transm issão "Sào a a ltu ra do local necessário ao distnbu
e destinados", acrescenta W alter M edei­ dor geral das CPA ’s. A segunda, de per­
ros, "a locais onde há diversos pontos de m itir q u e em su b stitu in d o outro que
comunicação, ou seja, às linhas in teg ra­ ocupava m ais espaço se possibilite me­
das. Os bancos como Bradesco e Itaú sào lhor racionalização dos DG’s existentes,
nossos grandes clientes em relação a es­ pois existem certas centrais que devido
tes novos produtos. Na Cidade de Deus, ao congestionam ento de linhas que po>
em Sào P aulo, todo eq u ip am en to de suem , precisam reform ular seu DG com
transm issão de dados é protegido com o sim ples objetivo de aum entar sua ca­
nosso equipam ento. O mesmo sucede no pacidade.
Banco do Brasil e no mercado em geral E n tre os acessórios, a empresa tam­
de autom açáo de escritórios. Estes mó­ bém fabrica equipam entos de testes e
dulos têm a configuração interna ade­ módulos de continuidade, que permitem
quada para cada tipo de proteção que se testar, inclusive, a continuidade da li­
deseja”. nha enquanto o assinante náo esta efe­
W alter M edeiros faz questão de fri­ tu an d o u m a ligação. Sediada em Sá
sar que o mercado privado nesta área de de 3.500 m etros, sendo que de área in­
Paulo, a Proteico ocupa uma área total
linhas integradas é novo, atuando com
m ais força de três anos pra cá, "quando d u stria l sào 2 m il m etros. De capital
os em p resário s com eçaram a se cons­ 100% nacional, a em presa não importa
cientizar de que necessitavam de prote­ com ponentes eletrônicos, mas necessita
ção em seus próprios equipam entos e a d q u irir dois tipos de insumos: o poli­
sistem as telefónicos. Até dois anos atrás carbonato, plástico para fabricação de
o m ercado era só T elebrás e as conces­ b ases e p lac as dos produtos, pois não
sionárias do serviço publico telefônico. existe sim ilar no Brasil que obedeça às
Eu diria que hoje o m ercado de um modo especificações da Telebrás, e o centelha-
geral, no caso da Proteico, se divide nas dor a carvão dos módulos de proteção e
seguintes proporções: um a fatia de 40% os tubos de gás dos módulos de proteçào
com a Telebrás, 30% com o m ercado p ri­ a gás. No caso do centelhador a carvão
vado e os re s ta n te s 30% p a ra ex p o r­ náo existe fabricante nacional, e no do
tação. tubo a gás não existe fabricante confiá
A P ro teico ex p o rta seu s p ro d u to s vel, m as sim de péssim a qualidade
para a A rgentina como fornecedora ofi­
cial da E ntel, em presa de telecom unica­ D ificuldades
ções daquele país, atrav és de um a em ­
presa consorciada em Buenos A ires, o E m p re s a de m éd io p o rte possui
grupo M eger, com o qual possui contrato a tu a lm e n te 170 funcionários, masja
de tra n sfe rê n c ia de tecnologia, o que chegou a te r 250. "A redução de pes-
significa que o mesmo recebe tecnologia so ai’’, esclarece W alter Medeiros, foi
e m aterial da Proteico. objeto de um a política de racionalizaça
O u tro novo produto da Proteico — d en tro da em presa, devido à difícil si­
lançado recentem ente no m ercado e que tu ação a tu a l da economia. Com o con­
tam bém aten d e à área de CPAs — foi gelam ento dos preços fomos obrigados a
desenvolvido em conjunto com a Tele­ te r um funcionário que fazia o serviço de
b rás, a tra v é s de co n trato de pesquisa dois. Tivem os que racionalizar ao má­
feito com o CPqD (C entro de Pesquisa e xim o, senão náo conseguiríamos man­
D esenvolvim ento da Telebrás): trata-se te r os preços congelados, ia quebrar todo
do bloco B L U -100, que serv e b asica­ m undo. A T e le b rá s tem um prócer
m ente p ara duas funções: a p rim eira, próprio de controle de preços que se ch
c o m p a c ta r a á re a de d is trib u id o re s m a Sigm a P. atrav és do qual todas 3'