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R D S I : E u r o p a d i s c u t e n o R i o
c o o p e r a ç ã o
Delegação do Mercado Comum Europeu destacando-se Deoduto Gallardi <2: E-D) do ( 'Elyl'
e Christian Garric (2 E-D) chairman da Delegação.
Para avaliar as possibilidades de coo­
peração na área cie telecomunicações,
leia-se RDSI, reuniram-se no Hotel
Marina íRJ), durante dois dias, delega­
ções da Argentina, Brasil e Uruguai
numa colaboração tripartite
CEE (Comission des Communitcs Euro-
peènes) chefiadas, respectiva mente, por
Armando Garcia (Secom), Arthur lluas-
su (Minicom), Luiz Peluffo (Antel) e
Christian Garric (CCE). No mesmo ho­
tel ocorria, simultaneamente, o ínterim
Working Party 4/1 do CCIR, tratando de
frequências para satélites.
Origens
As origens do encontro — uma reu­
nião técnica preparatória — remontam
à vinda ao Brasil, em novembro de 86,
do Diretor Geral para Relações Exterio­
res do Mercado Comum Europeu, Pierre
De Fraigne, interessado em fortalecer a
cooperação Europa-América Latina.
Sua visita foi seguida, em janeiro de 87,
pela de Claude Cheysson (ex-Ministro
das Relações Exteriores da França) que
sugeriu ao Ministro das Comunicações,
Antonio Carlos Magalhães, a realização
de uma conferência ainda no 2." semes­
tre deste ano.
Integravam a delegação européia,
Deodato Gallardi, charmain do CE PT
(Conference Europeène des Postes e
Telecomunicaiions), representantes do
programa Race de P&D. além de espe­
t t
c o m A m é r i c a L a t i n a
Reportagem: João Carlos da Fonseca
brás, os planos de expansão, as realiza­
ções efetivas do CPqD nas áreas digital
de micro e optoeletrònica, além dos pia-|
nos técnicos relativos a RDSI, ressal- ’
tando a experiência-piloto, prevista em
quatro cidades, a ter início em 1990.
No plano da cooperação bilateral. Ar- .
mando Garcia explicou ter a Argentina
recebido oferta por parte dos brasileiros
— a quem denominou de "nossos ami­
gos’' — para participar na área RDSI
estando seu país interessado na coo f
peração, mas que ainda se encontra n.
fase de análise, antes de proferir decisav
final. Quanto ao representante do Uru­
guai, disse não haver qualquer previsão
a curto prazo, mas crê que. para o fu
turo, possa vir a ocorrer tal partiu
pação.
CCE f
I
— Ao decidir pela implantação
RDSI, a Comunidade Européia quer o.v j
tabelecer escala industrial para viãbili i
zar a produção de terminais; disseminar j
o uso de sinalização CCITT n. 7 (esser
ciai à RDSI»; padronizar as interface I
cialistas originários da Alemanha, Es­ rede usuário; e harmonizar os cronogra j
panha, França, Itália, Portugal e Reino mas de sua implantação — disse Chrâ i
Unido. Pelo Brasil, além de Gustavo tian Garric, expondo que a Comunidac
Mesquita de Siqueira, do Itamaraty, precisa harmonizar tarifas, desenvolver
participaram especialistas do Sistema terminologia o definir serviços em co- j
e da Telebrás, ligados á área RDSI, como muni. Sob ângulo estratégico, trato-v
L.T. de Mattos, M. Marsiaj, F.E Vas­ de fortalecer o mercado interno, frente
concelos, H Graciosa (Telebrás CPqD); às pressões inevitáveis do JapàoeEsU*
R Aduan e L. Rocha (Embratel); M dos Unidos, principalmente sobre a
Brajteman, A. Moreno, II. Aragáo balança de pagamentos referente a >
(Telerj); E. Matarazzo e F. Mendes produtos elet rônicos.
(Telesp); R.M. Carvalho (Telest). A coordenação da política europeu
Basicamente, a reunião transcorreu de TCs e Correios cabe ao CE PT. engi
em meio a grande abundância de deta­ bando 26 países (dos quais 12 são da Co­
lhes técnicos e organizacionais, expli­ munidade). Na área de TCs são qual»
cando cada delegação o que faz em e e Comités que respondem pelas siglas &
que pretendem fazer as administrações, CAC (ação comercial), CLTS (ligaçw;
em termos de RDSI. A agenda do encon­ transatlânticas), CLTS (satélites». CCH
tro incluiu a estratégia a longo prazo (harmonização). O CEPT contriN»
para redes e serviços; o problema da pa­ junto à CCE para a feitura de planos
dronização (todos os países apoiam o tratégicos de telecomunicações, int;
C(TTT); e a área de P&D (incluindo pro­ si ve RDSI. Segundo o chainrunú' ;
gramas para RDSI — banda larga e CCH, Deodato Gagliardi, a opinião^1
para telefonia móvel). CEPT reflete o ponto de vista europ*
A delegação da Argentina falou do não só das administrações, mas també5'
plano de expansão Megatel que se des­ da indústria e das necessidades^
tina a acrescentar proximamente 1 mi­ usuários. Atualmente, preocupa--^ '
lhão de novos telefones, havendo planos C EPT com estudos de perspectivas
também para sua digitalização. O Uru­ longo prazo (ELT); de comunicaçõe-
guai, por sua vez, pretende aumentar faixa larga (GSLB); de telefonia
substancialmente a planta, inclusive e de equipamentos terminais. Em W
com equipamentos fabricados no Brasil ção ao problema dos desregram^'
(Ericsson) e espera daqui há dois anos, das telecomunicações, Christian
ter sua rede bastante digitalizada. A reconheceu ser este assunto da -
delegação brasileira mostrou em deta­ interna de cada país, mas que <n”
lhe a organização do Minicom e da Tele­ tante é manter mercado unifico« *
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