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LICENÇA PARA OS TELEFONES
Jornal do Dia — Pôrto Alegre — 21-8-63
M anifestando confiança na concessão mentários em torno do assunto, deixando
de licença de importação à Companhia transparecer, entretanto, seu otimismo.
Riograndense de Telecomunicações, pelo Informou, por outro lado. que a licença
Governo Federal, de equipamento telefô pleiteada para importação de telefones
nico, da Húngria, para reaparelhaniento japonêses. da Hitachi, está em andam en
das comunicações estaduais, retornou do to, nos órgãos competentes.
Rio o engenheiro Nelson Tellitu. O refe
rido técnico, que acompanhou o governa NOTA DA REDAÇÃO — E para que foi
dor lido M eneghetti e a recente viagem criada a indústria nacional de equipam en
ao Rio e Brasília, não teceu maiores co tos telefônicos?
CONGRATULAÇÕES COM AS LISTAS TELEFÔNICAS
Jornal do Comércio — Rio, de 18-9-63
Um voto de congratulações vem de ser O autor do requerimento foi o vereador
aprovado pela Câmara Municipal do Reci Rúbem Gamboa que frisou, a emissão des
fe,, em nome de Listas Telefônicas Brasi sa nova lista provisória, no total de 22 mil
leiras S/A, pela publicação do segundo exemplares, demonstrou o desejo de ser
Guia Provisório do nôvo serviço telefônico vir aos usuários acionistas de telefones,
de Recife e Olinda. sem nenhuma vantagem comercial.
AS PESQUISAS E OS PLANEJAMENTOS
DIGESTO ECONÔMICO
N.° 171 — Maio/Junho, 1963
Octávio Gouvêa de Bulhões
Recusando a compreender as enormes vidade — observe-se bem — não se fixa
vantagens da descentralização, os adeptos no pagamento de elevados juros ou divi
da planificação centralizada insistem em dendos. A valorização do patrim ônio como
dizer que a descentralização de iniciati reserva, é um incentivo de grande im por
va leva ao desperdício de recursos, seja tância que acompanha a m entalidade de
o país subdesenvolvido ou desenvolvido. um povo que se acha em condições de
No primeiro caso, o desperdício conduz à progredir. Daí a possibilidade dos rein-
inflação; no segundo, à depressão. vestimentos e lucros. Não são, pois, os pla
Ocorre, porém, que apesar da planifica nejamentos rígidos que poderão oferecer
ção centralizada, os paises socialistas têm condições plausíveis para alcançarm os o
presenciado surtos inflacionários. A es balanceamento entre investimentos e con
cassez de bens de consumo é freqüente, sumo. Em muitas coletividades, o proble
provocando a formação do mercado ne ma é mais de ambiente do que de modelos
gro, como acontece em todos os lugares de conduta. Por isso mesmo, nessas cole
onde a inflação em vez de ser evitada é tividades, o mercado de bens e serviços
reprim ida por meio de tabelamentos. Tra e o mercado financeiro se tornam apreciá
ta-se de um a desproporção entre a renda veis fontes de informação e de orienta
form ada e aplicada. ção. Seus defeitos devem ser corrigidos;
Por essa ordem de considerações have suas deficiências suplementadas. Nunca,
mos de compreender que a inflação será porém, devemos nos aventurar a despre
tanto mais facilm ente evitada quanto me zá-los e pretender substituí-los por p la
lhor se puder balancear a aplicação da nejamentos.
renda entre o consumo e os investimentos, Em proveito de um mercado mais ex
compensando-se a renúncia da aquisição pressivo, cumpre, antes de tudo, m anter
de bens e serviços com a perspectiva de relativamente estável o valor da moeda.
lucratividade das economias. E a lucrati Cumpre-nos, ainda em favor da expressi-