Page 5816 - Revista Telebrasil
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Brasil:
Estado atua em tecnologias de ponta
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AO SÉCULO XXI
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Luciano Coutinho, Secretário-Geral do M inistério da Ciência e Tecnologia: "Falta no Brasil
articulação de um plano estratégico para o futuro”.
As telecomunicações sempre promo sidera que o investimento de 6 milhões
veram a alta tecnologia. Satélites, cabos de dólares feito pela Telebrás no CPqD,
submarinos, CPAs, modems, telégrafos, Acordo ainda em 88, é pouco frente aos objetivos
válvulas, chipsy teleimpressoras, multi- esperados, dentre os quais o de passar a
plex, fac-símile, rádio, televisão, fibras Brasil-China central digital Trópico de 4.500 linhas
ópticas — a relação parece não acabar. hoje produzida na Elebra, PHT, Sesa,
Pela própria natureza do negócio, a in I )c acordo com o diretor do Inpe, Marco Sll) para a capacidade de 20 mil li
dústria de telecomunicações cultiva, de Raupp. exiatom várias propostas concre nhas (cujo hardware já está definido e o
longa data, a “conectividade” e padrões tas paro a construção conjunta de satéli software deverá estar terminado até o
nacionais e internacionais comuns. A tes com o Brasil, para a próxima década. final de 89).
União Internacional de Telecomunica A m ais conhecida d estas propostas foi Ao focalizar a Rede Digital de Servi
ções (UIT) é, por exemplo, um testemu apresentada pela C hina e prevê o desen ços Integrados (RDSI), o vice-presidente
nho vivo do interesse pela cooperação volvimento de dois satélites de 1.300 qui da Telebrás destacou que a digitaliza
técnica que agora se renova com a inte los p a ra se n so ria m e n to rem oto (tipo ção da rede e dos equipamentos é uma
Limdsat e Spot), cujas im agens servirão
gração das TCs e da informática. “Velo aos dois países e a outros que vierem a se oportunidade essencial para a renova
cidade e onipresença da informação são interessar por elas, em bases comerciais. ção e afirmação de nossa tecnologia e,
as características deste século”, afirma Protocolo formal já foi assinado pelos go em termos de benefícios, a RDSI “levará
Paulo Edmur Pollini, vice-presidente vernos do Brasil e da C hina p ara o projeto informações de voz, imagens e texto a
da Telebrás, que opina: espacial, que será executado pelo Inpe e toda a sociedade”. Mostrando-se oti
— Do ponto de vista tecnológico, o pela Academia C hinesa de Tecnologia Es mista em relação à década de 90, afir
Brasil precisa descobrir seus próprios pacial (CAST). mou Pollini que “o setor de telecomuni
nichos de oportunidade e partir para O acordo prevê que o Brasil será res cações possui uma base industrial mí
sua exploração doméstica e internacio ponsável por 30% do valor do sistem a, in nima que já lhe permite prosseguir, de
nal. O modelo econômico mundial é per cluindo transponders de serviço e de co maneira independente, e uma elite de
m unicação (faixa .S), estru tu ra, energia
verso para os países que não detém tec (p a in é is so la re s) e c o m p u ta d o re s de pesquisadores, ainda que pequena, ca
nologia e o Brasil ainda investe muito bordo, que contarão com participação da paz de colocar novos produtos no mer
pouco para desenvolvê-la. E há também indústria nacional. cado, com tecnologia brasileira. Mas há
áreas, como a microeletrônica, mesmo N a p arte de solo, será desenvolvida que sep seletivo porque não se pode fazer
que não representem interesse comer um a estação de receção e tratam ento de tudo. E preciso selecionar modelos e ati
cial, são de grande interesse estratégico im agens, au x iliad a a com putador, que vidades nas quais se deseja trabalhar”.
para qualquer país. constitui um a evolução n atu ral do know — Quanto à telefonia móvel, após de
how acum ulado com o atu al Sistem a de
A uxílio à Interpretação de Im agens (Si- finidas Rio, São Paulo e Brasília, como
Telebrás
tim), já existente no Inpe. cidades-piloto, e que a tecnologia utili
Em futuro m ais rem oto, Marco Raupp zada será AMPS, a Telebrás aguarda
No tocante ao desempenho do Centro prevê que a experiência sino-brasileira decisão e orientação do Ministério para
de Pesquisa e Desenvolvim ento — p e rm itirá o lan çam en to de um satélite dar início à implantação. A Telebrás só
CPqD da Telebrás, disse Pollini que os e q u a to ria l a b aix a a ltitu d e , bem como cabe a hipótese dela mesma operar o
resultados estão aí para quem quiser um a participação nacional na fabricação, serviço — afirma Pollini, acrescentando
apreciá-los, quer se trate das áreas de integração e teste da próxim a geração de que “o CPqD inicia estudo da tecnologia
comutação, rádio digital, fibras ópticas, satélites de com unicação da Em bratel, a digital celular mas permanece na esfera
serem lançados em 1994 e 1995.
laser, circuitos integrados dedicados, ou do Minicom o estudo de alternativas”.
de muitas outras. Ainda assim, ele con- Disse ainda o executivo que em relação