Page 6129 - Revista Telebrasil
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G a r b i :












                                                                                                    H o m o l o g a ç ã o   p o d e   s e r   m e l h o r a d a























                                                                                                                                                                                                                                                                                                              não  só  dos  próprios  fa b rica n te s  que  procuram
                         om ologação e registro e o sistem a de a ce ita ­
                H                                                                                                                                                                                                                                                                                             hom ologar  produtos  ainda  não  to ta lm e n te   de

                         ção unificada em fábrica (Sauf) foram  os as­


               suntos tratados por G ilberto Geraldo Garbi,  pre­                                                                                                                                                                                                                                             senvolvidos mas,  em sua  m aioria,  são causados


               sidente  da  Telepar  e  diretor  da  Telebrasil,  em                                                                                                                                                                                                                                          pela  sobrecarga  dos  laboratórios  responsáveis



               sua  p a le stra .  P rocurou  na  am ostragem ,  com                                                                                                                                                                                                                                          pelos  testes  e  que  não  conseguem   dar  vazáo  a


               que  ilustrou  sua  conferência,  englobar  em pre­                                                                                                                                                                                                                                            todas as solicitações.


               sas  g ra n d e s,  m é d ia s   e  p e q u e n a s,  g e n u in a ­                                                                                                                                                                                                                                    A  T e le b rá s  ta m b é m   re c o n h e c e ,  se g u n d o



               m ente  brasileiras ou com   ca p ita l  estrangeiro,  a                                                                                                                                                                                                                                       G arbi,  e x is tir  certa  b u ro cra cia   na  preparação


               fim  de form ar um  co n ju n to  que em seu e n te n d i­                                                                                                                                                                                                                                    dos relatórios que precisam  ser agilizados.  Para


               m ento fosse  o  m ais  representativo  possivel.                                                                                                                                                                                                                                             a  m aioria  das em presas o  processo  de  hom o lo ­


                        Garbi afirm ou  que esperava com o resultado                                                                                                                                                                                                                                         gação  e  registro  acaba  por  fica r  com   os  custos



               de  sua  pesquisa  que  pelo  m enos  algum as  in ­                                                                                                                                                                                                                                           m uito elevados devido à le ntidão de seu proces­


               dústrias achassem  ser a  hom ologação e registro                                                                                                                                                                                                                                             s a m e n to .  Um a  in d ú s tria   —   c o n to u   G e ra ld o


               uma  bobagem,  um   form alism o que  não deveria                                                                                                                                                                                                                                             Garbi                   disse até que gostaria de cobrar do sis­



               existir.  “ Todas  elas,  porém ,  foram   unânim es                                                                                                                                                                                                                                          tema  Telebrás o  preço  do  hom em /hora  que  lhe


               em  reconhecer que deve  haver  um   processo de                                                                                                                                                                                                                                              custa  o  teste de  hom ologação.


               hom ologação  e  registro.  Alegam ,  entre  outros                                                                                                                                                                                                                                                     Urna  sugestão  que  para  G arbi  parece  bas­


               argumentos,  ser a hom ologação uma segurança                                                                                                                                                                                                                                                 tante  inte lig e n te  e desburocratizante seria  a  da



                para  as  in d ú stria s  genu in a m e n te   brasileiras  e                                                                                                                                                                                                                                 Telebrás conceder hom ologação e registro a d e ­


               que,  apesar dos crité rio s apertados,  existe dia                                                                                                                                                                                                                                           te rm in a d o s   tip o s   de  e q u ip a m e n to s   ta l  co m o


                iogo ao  longo do processo",  acrescentou o con­                                                                                                                                                                                                                                             em pregado na siste m á tica  de concessão de car-


               ferencista.                                                                                                                                                                                                                                                                                   te ira   de  m o to ris ta   nos  E U A   —   o  m o to ris ta



                         Em  1 9 8 2 ,  a  P ortaria  do  M in is tro   H aroldo                                                                                                                                                                                                                             m anda  uma  carta  para  o  órgão  co m p e te n te   d i­


                Mattos redefiniu questões de uma  prim eira d is­                                                                                                                                                                                                                                            zendo  que  sabe  d irig ir  e  se  responsabiliza  por


               ciplina dada  sobre o assunto de  hom ologação e                                                                                                                                                                                                                                              todas as  coisas  que  venham   a  acontecer.  Logo


                registro,  de  76,  na  gestão  Q uandt  de  O liveira,                                                                                                                                                                                                                                      em  seguida  está  autorizado  e  recebe  a  ca rte ira



                procurando levar em conta p rin cip a lm e n te  o as­                                                                                                                                                                                                                                       de  m otorista  pelo  Correio.


                pecto da  política  industrial  no Brasil.  A Portaria                                                                                                                                                                                                                                                “ E  e v id e n te   que  não  se  p o d e ria   a d o ta r  o


                2 1 6   que  vigora  até  hoje,  in tro d u ziu   um   fator                                                                                                                                                                                                                                 m esm o  esquem a  para  todos os  e q u ip a m e n to s,


               adicional  para  hom ologação que é o da  com pa­                                                                                              Conferencista  Gilberto G.  Garbi, presidente                                                                                                  mas  para  determ inados casos,  e ve n tu a lm e n te ,



                tibilidade  com  a  política  in d u stria l  do  setor  de                                                                                   da  Telepar e diretor da  Telebrasil.                                                                                                          poderia  a  Telebrás  a ce ita r  um a  declaração  do


                telecom unicações.                                                                                                                                                                                                                                                                           fabricante  de  que  ele  testou  de  tais  e  tais  m a ­


                         “ A tu a lm e n te ,  se  concede  hom ologação  a                                                                                                                                                                                                                                  n e ira s  o  e q u ip a m e n to   “ X ” ,  se  re s p o n s a b ili­


                equipam entos para  fabricação nacional  testan­                                                                                              que  a  em presa  está  rea lm e n te   em penhando                                                                                           zando  por sua  d e cla ra çã o ".



                do-se  o  desem penho  de  am ostras,  verificando                                                                                             bastante  esforço  para  que  não  haja  encalhe  na                                                                                                   Q uanto ao Sauf (sistem a de a ce ita çã o  u n ifi­


                sua  com patibilidade  com  norm as  técnicas  es­                                                                                            docum entação” ,  ressaltou  Garbi.                                                                                                           cado em  fábrica),  segundo  relatou  G arbi,  todas


                pecíficas  e  a  co m p a tib ilid a d e   dos  equipam en­                                                                                             Existe  a  opinião  de  que a  sistem ática  m on­                                                                                  as  in d ú s tria s   fo ra m   u n â n im e s   em   a p ro va r  a



                tos  com  a  política  setorial.  No  caso  de  ocorrer                                                                                       tada e a equipe que a  própria  Telebrás tem   per­                                                                                            idéia,  destacando  a  econom ia  em   viagens  e  a


               algum co n flito  não se concede a hom ologação” .                                                                                              m itiria m   que  cada  processo  demorasse  de  um                                                                                           m ão-de-obra  q u a lific a d a   nos  testes,  d e vid o   a


                        O registro é concedido quer a equipam entos                                                                                            modo geral  entre 3  a  4  meses  para  ser co n clu í­                                                                                       especialização das e q uipes e à garantia de q u a ­


                importados ou  nacionais.  Q uanto aos prim eiros                                                                                             do.  No  entanto,  verifica-se que alguns chegam                                                                                               lidade.  A indústria,  através de seu e sp e cia lista ,



               deve  se  v e rific a r  a  existência  de  c o m p a tib ili­                                                                                 a  dem orar  2  anos.  Os atrasos são  provenientes                                                                                            fala  com   gente  do  ram o  na  Telebrás e a  a c e ita ­


               dade técnica com  o sistem a  Telebrás e se a  im ­                                                                                                                                                                                                                                           ção e o diálogo fica m  fa c ilita d o s .  A lém  do m ais,


                portação  não  co n flitu a   com  a  política  do  setor                                                                                                                                                                                                                                    agora  há  uma  co n tin u id a d e   no  flu xo   de  in sp e ­



                No  caso  de  e q u ip a m e n to s  n a cio n a is  pode-se                                                                                                                                                                                                                                 ções em  prática,  dentro  desta  filo s o fia .


               conceder  registro,  ao  invés  de  hom ologação,                                                                                                                                                                                                                                                       No  estudo  fe ito ,  nenhum a  operadora  e  ne­


               quando  os  equipam entos  venham   a  in tro d u zir                                                                                                                                                                                                                                         nhum a  in d u s tria   a p re se n to u   q u a lq u e r  queixa


               tecnologias ou aplicações que não estejam  s u fi­                                                                                                                                                                                                                                            quanto a eventuais dem oras no processo e ta m ­



               cientem ente testadas na  rede  brasileira  ou  que                                                                                                                                                                                                                                           bém  nenhum a em presa reclam ou dos custos de


               sejam de utilização lim itada no tem po, ou ainda                                                                                                                                                                                                                                            aceitação  u n ifica d a   Apenas  um a  fez  ressalva:


               quando esses equipam entos fabricados no  Bra­                                                                                                                                                                                                                                                de que o sistem a não e e fic ie n te  para testar pro­



               sil  venham  a  ser  produzidos  em  quantidades                                                                                                                                                                                                                                              dutos  de  fabricação  em  pequena  escala  ou  es­


               pré-fixadas e  lim itadas.                                                                                                                                                                                                                                                                    p e c ia l,  m as  sim   apenas  para  a  p ro d u çã o   em

                                                                                                                                                                                                                                                                                                             serie  Q uando  um a  concessionária,  por  exem ­




                                                                  Lentidão                                                                                                                                                                                                                                   plo,  adquire um  e q u ip a m e n to  especial ou fa b ri­

                                                                                                                                                                                                                                                                                                             cado  em  pequena  escala,  m elhor  seria  um   sis­



                        C ita n d o   re la to   da  T e le b rá s ,  re g is tro u                                                                                                                                                                                                                          tem a  em  que a  própria  em presa  fosse  lá  in d iv i­



               Geraldo  Garbi  que  no  2?  sem estre  do  ano  pas­                                                                                                                                                                                                                                         dualm ente  fazer a  aceitação.


               sado  tram itavam   na  entidade  5 9 8   processos,                                                                                                                                                                                                                                                    M u ita s   e m p re s a s   s u g e rira m   q u e   o  S a u f


                dos quais 4 0 0  foram  totalm ente concluídos até                                                                                                                                                                                                                                           evolua  para  um  sistem a de q u a lid a d e  assegura­


                o  fim   do  ano,  "o   que  me  deixou  bastante  im ­                                                                                                                                                                                                                                      da,  que consiste em  re strin g ir suas a tivid a d e s a



                pressionado,  pois  não  im aginava  que  houvesse                                                                                                                                                                                                                                           aud ito ria s  periódicas  destinadas  à  assegurar  a


                tanta  solicitação  de  hom ologação  e  registro.  O                                                                                                                                                                                                                                        m anutenção  do  padrão  de  qu a lid a d e   ja  a lc a n ­


                volume de processos é grande e o fato de a Tele­                                                                                                                                                                                                                                             çado  pelas  in d ú s tria s .  N este  se n tid o ,  porém ,



                brás ter conseguido praticam ente co n clu ir 70 %                                                                                            Visão  p a rcia l  dos  participantes,  durante                                                                                                seria  necessário a  am pliação do quadro de  ins­


                deles no 2? semestre,  dá  uma dem onstração de                                                                                              mostra  de diapositivos.                                                                                                                        petores.  (N P R )
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