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TELEFO NE E A líT O F IX A N C IA M E X T O
Sob o título acima, o “Estado de Minas', passe à tu tela fe d e ra l, p erd en d o , as
de 23 de maio, da cadeia dos Diários Asso sim , a c a ra c te rís tic a re g io n a l qu e lh e
ciados, que se edita cm BeOo Horizonte, atia- h avia sido d ad a quando u C om panhia
lizando o problema telefônico local, põe em T elefô n ica B ra s ile ira eo n sen tira , em
relêvo o dcsacêrto dos adversários da Com
panhia Tclefô-nica de Minas Gerais, mos 1353, em d esm em b rar a o p e ra ç ã o em
trando o prejuízo que, com a sua obstinada M inas em fa v o r da em p rêsa lo c a l en
atitude oposicionista, causaram à capital tão con stitu ída sob os m elh ores au spí
mineira e ao próprio Estado. cios: a C TM C .
O editorial faz justiça à atuação daque'a
concessionária, merecendo, por isso mesmo, E n tretan to, a C om panhia T e le fô n i
com a nossa simpatia, uma transcrição in ca de M inas G erais, im p ed id a d e d a r
tegral para conhecimento de nossos leitores. solução ao p rob lem a de B e lo H o riz o n
te, cam inhou p ara ou tros rum os e, nos
Enquanto so debate, na esfera es m esm os m oldes em qne p reten d iu
tad u al com o na m u n icipal, a quem
a tu a liza r o serviço desta C a p ita l, so
p erten ce a com p etên cia para solu cio
lucionou o das cidades de B arb acen a,
n a r o p rob lem a telefô n ico lo ca l — e
Y a rgin h a , Ita ju b á , T rê s C ora ções e
já a g o ra o C ód igo B ra s ile iro de T e le
com u n icações, cu ja regu lam en tação está com pletan do o de L eo p o ld in a ;
acab a de ser ex p ed id a , avocoa p ara além disso, con stru ía e já en tregou
a 1'nião, de m od o am plo, tôdas as ao público um p rim oroso s e rv iç o eut
qu estões p ertin en tes a telecom u n ica
«m ic ro -o n d a » en tre esta C u pltal t*> o
ções —— a p op u lação b elorizon fin n
llio , suprim indo, d efin itiva m en te, a
con tin u a a e s p e ra r. Segundo in form es
angustiante d em ora que, até há um
recen tes, a « f ila dos qne esperam te
lefo n es, nesta C a p ita l, é, h o je, da o r ano, en erva va quem tivesse que se
d em d e 31.000 preten den tes. Esca- com u n icar eom a an tiga C a p ital da
pou-se-nos, há q u a tro anos, em virtn - R epú blica.
d e d e v á ria s in com p reen sões, sin gu lar
E, apesar de todos os obstáculos e
o p o rtu n id a d e p a ra a solu ção do p ro
p recalços, a CTM G consegue ap resen
b lem a ; não tivesse sid o fru stra d o , na
q u ela ép o ca , o p ro je to da C âm ara M u ta r um balan ço qne bem dem on stra
n ic ip a l, a u to riza n d o o an tofin an cia- a cuidadosa orien ta çã o de sua d ire to
m en to, e a c id a d e n ão e s ta ria , h o je, r ia ; os núm eros publicados, e já a p ro
h e s p e ra , p orq u e, tra n s c o rrid o quase va d os p ela assem bléia g era l, atestam
um lu s tro , tôd a a dem an da te ria sido
o esfô rço dos adm in istrad ores da em
a b s o rv id a , o s e rv iç o esta ria em d ia , e
p rêsa p a ra que seus 25.000 acion is
os p reten d en tes de en tão, que são os
m esm os co rresp o n d en tes a três q u a r tas espalhados em M in as e no Estudo
tas p a rte d a « f i l a » atu al, teria m sido da G uanabara --- m uitos dos quais
a te n d id o s com um a co n trib u içã o qne assim torn ados a tra vés do autofluau-
n ã o u ltra p a ss a va a trin ta m il c ru ze i ciam en to — possam p erceb er adequa
r o s «p e r - c a p lt a » co n tra um a ex p ecta
da rem u n eração re la tiv a ao cap ital
tiv a d e tre ze n to s m il c ru ze iro s , tam
em p rega d o , qne se n ão é ju sta ante
bém «p e r - c a p it a », se a solu ção fôsse
a d o ta d a ain d a antes de novas e le v a as ta xas de ju ro s era vo g a e que Ne
çõ es nos castos. torn a ra m usuais, é, contudo, a r e
O q n e v a i o c o r r e r , a g o ra , p a ra com m u n eração m áxim a p erm itid a em lei
p le ta r a q u ela fru stra çã o , é que, p a ra as a p lica ções em em p reen d im en
o en p a d o s cm Im p e d ir a expansão da
tos rela cio n a d o s com os serviços pú
co n cessio n á rin lo c a l, os seus fe r r e
b licos. A lém disso, n C om panhia, p o r
nhos o p o s ito re s , a lém daqu ele dano
ca u sa d o à c id a d e, c ria ra m in ex o rá duas vêzcs já , em 1353 e em 1303,
v e is co n d içõ es p a ra qn e, nos têrm os bon ificou os seus acion istas, ad ju d f-
d o C ó d ig o B r a s ile iro de Telecom u n i cando-Ihes, da p rim e ira , 1 0 0 % de n o
c a ç õ e s e segu ndo as circunstâncias d i vas ações, e, da segunda v e z, m ais
ta d a s p o r n egocia ções en taboladas en 5 0 % . Êstes resu ltad os cohonestam a
tr e o G o vern o F e d e ra l e um grupo
excelên cia , sob todos os aspectos, d«»
d e em p resa s con cession árias de ser
an tofin an eiam en to que, in felizra en te,
v iç o s p ú b lieos, o s e rv iç o telefô n ico de
B e lo H o riz o n te , com o tôda a red e nesta C ap ital n ão p ôd e s e r pôsto em
o p e r a d a p e la con cession ária loca l. p rá tica.