Page 956 - Telebrasil Noticiário
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"Sos "stands" todas nossas a^socisdas de mentado pelo COS T EL, proporcionará to
monstraram o nossa capacidade industrial. 7 ti dos os recursos necessários. E os 'usuários se
do já se faz no Brasil: telefones automáticos t/ornarao acionistas da concessionária local
iguais aos melhores do itAindo, centrais telefô obtendo dhidendos e podendo vender suas ações
nicas automáticas, inclusive as mais modernas, se não quizer em mais tê-las. .4 5 indústrias da-
equipamento de longa distância, transportado ia0 tôda a assistência aos órgãos municipais
res, micro-ondas etc. Só se importam, presen que quizerem utilizar-se de seus préstimos pa
temente, certos metais especiais que, mesm.) ra ser constituída a sociedade que será a con
assim, vêm a granel, em chapas, lingotes ou cessionário (0 CONTEL já tem. cláusulas-pa
rolos. Tôda a preparação é nacional e está en drão para as n-ovas concessões) e para pedir
tre as melhores do mundo a ruão de obra bra t obter do CONTEL a prévia aprovação da
sileira. .1 supervisão técnica e a engenharia já concessão e da instalação projetada, assim co
são também, dêste Pais Temos sempre dezenas mo para elaborar êssâ projeto e o edital de
de engenheiros brasileiros se aperfeiçoando no concorrência pública para a aquisição dos ei'á-
exterior, na América, na Inglaterra, na panmilos, construções, rêde externa etc. Para
Bélgica, na Alemanha e na Suécia. Essa for.
as rêdes interurbanas há diversos fundos fede
ma nos parece a melhor para importar "know-
rais que levarão recursos aos Estados 0 equi
hoxo", formamos técnicos brasileiros no exte
pamento de longa distância também é nacional
rior. Já temos no Brasil muitas centenas de en
( transportadores e micro-ondas) c as indústrias
genheiros assim habilitados
darão tôda a assistência às autoridades esta
"Consolidada, entretanto, a indústria na duais para obter do CONTEL as aprovações
cional, como já se acha presentemente, não te necessárias.
rá, porém, forças suficientes para enfrentar a
"Também a EM BRATEL foi enfaticamen
indústria internacional com a repetição do
te convocada no Congresso para ativar as solu
"dumping", agora contra a indústria de tele-
conUnicações, que há anos atrás já tentara ções que dependem da sua esfera: a realização
do projeto do tronco norte-sul que ligará as
contra a produção do aparelho telefônico, a
rêdes estaduais e regionais, para o que já dis
fim de nos deixar à mercê das importações que
põe de recursos e a ampliação das rêdes tele
nos sugarão as divisas e nos deixarão à mingua
de peças sobressalentes e de material de reposi fónicas urbanas.
ção. Mas contra iss.o a "ABRAFET", esta nos
"Para todas essas obras da EM BRATEL
sa associação, lutará tenazmente, como lutou
está a indústria nacional perfeitamente capaci
durante o Congresso em favor de medidas pre tada a fornecer equipamentos de comutação
ventivas protetoras, contra êsse ataque que se
para serviço local, assim c-omo os de ondaj
avisinha, da indústria internacional, pois não
portadoras e de micro-ondas, para as ligações
p.odcrômos prescindir de armas para nos defen
de longa-distância. Nada será preciso importar.
dermos da indústria internacional quando esta
Os recursos já existem. O pessoal técnico da
voltar, tentando invadir o mercado brasileiro
EM BRATEL é de primeiríssima qualidade,
com equipamentos a baixo do 0:isto, só para
assim como capazes são os seus dirigentes Só
nos liquidar e depois ficar com o mercado bra
falta "dar a partida". Por isso, uma série de
sileiro à sua mercê para impor 05 preços e as teses foi defendida durante 0 Congresso
condições que quizer. Foi por isso que uma sé
rie de teses foi apresentada pela indústria na "Durante 0 Congresso houve a oportunida
cional de equipamentos de telecomunicações e de de se visitar uma das indústrias filiadas à
defendida nas comissões e r..o plenário, sendo nossa ABRAFET, escolhida ela por estar loca
aprovadas. lizada nesta cidade, a Standard Elétrica, como
podería ter sido indicada qualquer das nossas
"Q Congresso teve ainda o mérito de fa co-irmãs. Viram todos os Congressistas o que
zer despertar as autoridades regionais (esta
jt1 se fabrica no Brasil, em qualidade. E em
duais e municipais) para se convencerem desta
quantidade quanto ainda mais se poderia pro
verdade: para se ter hoje a implantação ou a
duzir, pois a fábrica está trabalhando a apenas
ampliação do serviço telefônico local, de nada
1/3 da sua capacidade durante às 8 horas nor
mais será preciso que não seja a própria ini
mais de trabalho diário. Em plena carga e em
ciativa da üutoridade local. Basta um "faça-se"
regime de três tornos a capacidade seria dez
seu para, como por milagre, surgir o nôvo ser vêzes maior. Só em instrumentos de medição e
viço. Não i mais necessário importar nada do
testes (não falamos em máquinas) os Congres
exterior, pois a indústria nacional está ai ca
sistas vira*» cêrca de três bilhões de cruzeiros,
pacitada a produzir tudo, como fiz para a
só nessa fábrica. Cada uma de nossas associa
CETEL, aqui no Rio, como está fazendo para das tem entretanto seus próprios instrumentos
a CTB em São Paulo, para Manáus, para inú
nas suas fábricas, para seus usos exclusivos.
meras cidades do Estado de São Paulo, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná etc. Não "Na Comissão da Indústria, que funcionou
há necessidade de verbas nos /orçamentos ofi no Congresso, deve ser destacada a atoação
ciais porque o auto-frnanciamento já regula do seu presidente Cel. Franz Rhode, dos Co-