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tor humano, através de educação, trei­ rias e complexas causas e seus remé­

namento e pesquisa. dios são variáveis e difíceis. Nessa

E’ aí, e não no perfilhar «slogans» matéria, como em outras, vale o con­

fáceis, que reside nossa salvação. Pois selho de Whitehead: «Buscai a sim­

o desenvolvimento econômico tem vá­ plicidade; mas desconfiai dela».

NOVOS TELEFONES AUTOMÁTICOS ENTRAM EM

FUNCIONAMENTO EM CAMPINAS

— Diário de Sào Paulo” — 10-11-1962 — i

Com a recente instalação dos pri­ a 8 de dezembro e os últimos 1.000

meiros 1.000 telefones, Campinas — a 22 de dezembro. Outras etapas se-

a primeira cidade do Interior paulista guir-se-ão a esta primeira, já vencida,

a utilizar-se do moderno sistema de para eliminar de vez a carência, em

micro-ondas — resolve, através do au­ Campinas, dêsse elemento vital de

to-financiamento, o cruciante proble­ progresso, que é o telefone.

ma da falta de telefones. A esses apa­ Para atender a essa expansão da re­

relhos seguir-se-ão outros 4.000, a se­ de telefônica de Campinas, a Compa­

rem instalados até antes do Natal, nhia Telefônica Brasileira construiu

para atingir a primeira etapa de amplo prédio, situado na rua Benja­

5.000, quantidade que completa a cha­ mim Constant, 060, esquina com a rua

mada inicial de pretendentes a telefo­ Ernesto Kulman onde também entre­

nes na terra de Carlos Gomes. gou ao público campineiro um pôsto

Os seguintes 1.000 aparelhos, que de serviço, com todo o conforto para

representam o segundo grupo, serão os usuários, para ligações interurba­

postos em funcionamento hoje, seguin­ nas e locais.

do-se 1.000 a 24 do corrente, 1.000

AUTOFINANCIAMENTO DO SERVIÇO TELEFÔNICO

Transcrevemos do “Diário de Sào Paulo”, edição de 11

de novembro último, o seguiftte editorial:

«No Brasil já constitui acacianismo minação pública etc .— está muito

a afirmação de que os serviços públi­ aquem das necessidades mínimas da

cos não acompanharam o progresso população. O caso específico dos tele­

geral. Mas poucos se interessam em fones, a êsse respeito, é bastante ex­

conhecer as razões dessa situação. pressivo: estima-se em 250 000 os pe­

Uma dessas razões, isto é, a princi­ didos de aparelhos telefônicos que

pal dentre elas, é o artificialismo das aguardam oportunidade para atendi­

tarifas, de maneira que as empresas, mento na Capital paulista, admitindo-

estatais ou privadas, que se dedicam -se idêntico volume na Guanabara. No

à prestação de serviços de utilidade entanto, a empresa concessionária dês­

pública, dificilmente podem dispor dos se serviço, há muitos anos, antes mes­

recursos necessários à sua expansão. mo de crescerem as «filas», apresentou

O resultado aí está: nos grandes plano às autoridades governamentais

centros urbanos, particularmente nas visando à ampliação da rêde telefônica.

cidades de Guanabara e São Paulo, a Infelizmente, porém, os órgãos ofi­

maioria dos serviços públicos — tais ciais vêm impedindo, até agora, a re­

como água e esgotos, transportes co­ gularização dêsses serviços.

letivo, comunicações telefônicas, ilu­ Tod&via, nas localidades onde os po-